O que um segundo governo Donald Trump representa para o nacionalismo cristão?fortune tige
iPhone 16 128GB em até 21x - iPhone 16 em 21x sem jurosAntes de olhar para o que está por vir， vale espiar o passado. Em 4 de julho de 1976， dia em que os Estados Unidos celebravam o bicentenário de sua independência， o pastor Jerry Falwell fez um alerta para as mais de 25 mil pessoas que o ouviam pregar.
Cadê seu Deus agora? A América， vaticinava este que foi um dos mais populares evangelistas do país， estava à mercê de elites progressistas seculares que escarneciam da fé do povo. Era hora de revidar.
Jogue Wild Ape na ZA9BET - Encontre os Melhores Caça-Níqueis e Jogos Ao Vivo. Jogue +500 Jogos De Slots Dos Desenvolvedores Top Por...jogo do tigre"A nação foi concebida para ser uma nação cristã pelos nossos pais fundadores. Esta ideia de que religião e política não se misturam foi inventada pelo diabo para impedir os cristãos de governarem seu próprio país."
Donald Trump， então candidato， faz discurso na conferência Fé e Liberdade Caminho para a Maioria， enquanto o presidente da instituição， Ralph Reed， aplaude， em Washington， EUA
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Drew Angerer - 24.jun.23/Getty Images via AFP
Trump lambuzou sua campanha presidencial com a mesma visão supremacista que， na demografia religiosa dos EUA， apela aos chamados evangélicos brancos， nicho populacional em simbiose com o Partido Republicano e com movimentos ultraconservadores.
tigre cassinoEm 2016， quando tentou e levou a Presidência de primeira， o homem que， antes de vestir a pele política， nunca foi dos devotos mais fervorosos já falava em empoderar o cristianismo.
Em fevereiro passado， Trump fez a cabeça de uma multidão onde pululavam bonés "make America pray again" (faça a América orar de novo). A fé de todos ali， segundo o republicano， estava "sob cerco". Ele se prontificou a proteger "o contexto e o conteúdo pró-Deus" num segundo mandato. Que por fim chegou.
Lá ForaNa segunda-feira (20)， durante uma cerimônia de posse que coincidiu com o feriado dedicado ao pastor Martin Luther King， Trump urdiu para si um manto messiânico. Resgatou o atentado que sofreu em 2024， quando "a bala de um assassino atravessou minha orelha"， para profetizar que foi "salvo por Deus para tornar a América grande novamente".
Foi escudado por líderes do quilate de Franklin Graham， filho de Billy Graham， o megapastor que serviu de conselheiro para vários presidentes americanos， do republicano Richard Nixon ao democrata Barack Obama —o herdeiro garante que seu derradeiro voto antes de morrer， em 2018， foi para Trump.
O republicano certamente vivenciou "momentos muitos sombrios" nos quatro anos sob Joe Biden， discursou Franklin. Mas Deus sabe o que faz. Numa oração， comparou o presidente empossado ao bíblico Moisés e condicionou a prosperidade nacional à lealdade ao pensamento cristão.
Trump definitivamente não é o molde moral perfeito para um grupo que diz prezar tanto pela tradicional família americana. Acumula divórcios， casos extraconjugais， vocabulário esdrúxulo. Envolveu-se com uma atriz pornô enquanto era casado com a atual esposa， Melania， e já defendeu "agarrar as mulheres pela xoxota"， entre outros exemplos gráficos de um comportamento tido como errático em círculos religiosos.
Vingou， contudo， a premissa de que o empresário é um instrumento de Deus， por mais imperfeito que seja， para recuperar a grandiosidade de uma nação sob risco de sucumbir à perversidade progressista.
A história nesse sentido é um bumerangue retórico: Falwell usou voltagem proselitista similar para eletrizar sua Maioria Moral， movimento que fundou nos anos 1970 para combater drogas， homossexualidade e abortofortune tige， entre outros pontos caros ao bingo conservador.
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